7.6.07

Pesquisa detecta problema ambiental no Universitário

Pesquisa detecta problema ambiental no Universitário

Jardim, que fica na região oeste, apresenta problemas – entre outros - como cimento nos pés das árvores, bueiro entupido e inadequado, ausência de calçadas e muretas

Da Redação
n.com@sercomtel.com.br

O projeto “Rio da minha rua” iniciou ontem (dia 13) o diagnóstico ambiental do jardim universitário (região oeste) e já levantou dados sobre as questões ambientais em 30% do bairro. Participaram da ação, cerca de 80 estudantes, que fazem o curso técnico de meio ambiente do Colégio Estadual Albino Feijó e técnicos da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema).
Segundo o coordenador do projeto, João Batista Moreira Souza, o “João das Águas”, na área diagnosticada foram encontrados cimento nos pés das árvores, bueiros entupidos e inadequados, ausência de calçadas e muretas, mato alto nos terrenos, arborização inadequada, entre outros problemas. “O processo de degradação contribui com a poluição e o assoreamento dos lagos”, alertou.

De acordo com ele, para reverter o quadro, os moradores serão notificados e terão um prazo para corrigir as irregularidades. “Queremos estender o projeto para toda a cidade. Acreditamos que o jardim Universitário seja um espelho do que ocorre no município”, avaliou.

O coordenador disse que durante a atividade, a população demostrou apoio à realização do levantamento ambiental no bairro. “O diagnóstico tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida da comunidade e também de embelezar a região”, afirmou.

O diagnóstico ambiental é a primeira ação prática, conseqüente da reunião do projeto “Rio da minha rua” com a participação de 30 pessoas, entre moradores e lideranças locais, que ocorreu na semana passada no jardim Universitário.

Conforme João das Águas, entre as ações do projeto ainda estão a arborização, drenagem urbana, cursos de educação ambiental, estímulo à coleta seletiva, instalação de lixeiras, varrição diária das ruas, readequação de imóveis irregulares e atividades comerciais, sinalização ambiental e a criação do endereço hidrográfico.

“O jardim Universitário foi escolhido por estar na bacia do Ribeirão Cambezinho e próximo aos lagos Igapó 3 e 4. Essa sub-bacia passa por 60 bairros de Londrina e oito de Cambé”, informou. O projeto também será realizado nos conjuntos Jamille Dequech (região sul) e Eucaliptos (região leste) e ampliado aos bairros que fazem parte da bacia do Ribeirão Cambezinho.

O presidente da associação de moradores, Euno de Lima, afirmou que todos estão satisfeitos com as ações do projeto, já que a comunidade local estava esperando uma reação dos órgãos públicos com relação à preservação ambiental do bairro. “As atividades que serão realizadas pelo projeto vão preservar e construir um ambiente melhor e vão trazer benefícios para o futuro do jardim Universitário e para toda cidade”, afirmou.

A coordenação do projeto é de responsabilidade da Sema, em parceria com o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Consema), Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Secretaria Municipal de Saúde, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Fundação de Esportes de Londrina (FEL) e Sercomtel.

O projeto conta, ainda, com a parceria da Organização não-governamental Patrulha das Águas, da Associação de Proteção Ambiental e Ecoesportes, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e terá o apoio do Ministério Público por meio da Promotoria do Meio Ambiente.
(Londrina, 14 de novembro de 2005)

Fotos: joaodasaguas.com

Um comentário:

www.joaodasaguas.com disse...

http://www.londrina.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293&Itemid=343